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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Falta de estrutura prejudica escolas municipais em Caruaru.




Um dos problemas que os professores da rede municipal de Caruaru, no Agreste pernambucano reclamam, é sobre a falta de estrutura das escolas municipais.

A Associação dos Trabalhadores em Educação de Caruaru – ATEC, reuniu fotos, tiradas por pais, alunos e também professores, mostrando a situação de funcionamento precária em mai de 50 escolas municipais da Capital do Agreste.
 
Algumas escolas foram  se destacaram nesse ranking negativo e foram selecionadas: Escola Presidente Kennedy, localizada no Posto Agamenon – zona rural do município tem paredes com cerâmicas arrancadas e o mato já tomou conta do pátio do prédio, que parece abandonado, mas no local, as aulas ocorrem normalmente. 
 
Na Escola Nossa Senhora de Fátima – na zona leste da cidade, crianças são flagradas tomando água num bebedouro enferrujado. 
 
Já nas escolas Laura Florêncio e Josélia Florêncio, os problemas são semelhantes: galpões e garagens servem de anexo a essas escolas.

Em outro estabelecimento de ensino no bairro do Salgado os alunos fazem suas refeições em pé. E lá a merenda, além de não corresponder ao cardápio, segundo a ATEC, os alimentos, também são mal armazenados.
O Ministério Público de Pernambuco, após receber diversas denúncias, resolveu instaurar inquéritos civis para investigar a fundo as condições de funcionamento das escolas de Caruaru.
A Promotora da Infância e da Juventude Sílvia Amélia revelou que “em relação as escolas que o Sindicato apresentou como as que são os casos mais graves, o Ministério Público remeteu à Secretaria de Educação do município, solicitando que na maior urgência possível, aquelas irregularidades sejam corrigidas. E a Secretaria de Educação, já começou a corrigir”.
Os problemas que serão investigados pelo Ministério Público de Pernambuco envolvendo as escolas da rede municipal de ensino de Caruaru, já haviam sido amplamente divulgados pelos professores grevistas. Inclusive, uma das bandeiras do movimento, é justamente, a falta de estrutura para se trabalhar, na maioria dessas escolas.
Eduardo Mendonça – Presidente do SISMUC, afirmou que “as denúncias foram enviadas ao Ministério Público, a Vara da Infância, a Imprensa de Caruaru, aos órgãos responsáveis e felizmente, algo está sendo feito em favor das crianças e jovens que estudam nessas escolas da Capital do Agreste”.
O Secretário de Educação Municipal Antônio Fernando informou as medidas que serão tomadas para que esses problemas registrados nas escolas do município, fiquem apenas no passado.
Antônio Fernando salientou que “com relação a parte física dos prédios, nós estamos iniciando um trabalho para recuperação das escolas. É claro e evidente que não será um trabalho a curto prazo, será mesmo a longo prazo, mas aí, nós vamos trabalhar com a prioridade das prioridades”, revelou.
O Secretário de Educação do Município, ponderou “já com relação a não ter espaço no refeitório, isso é normal, porque as escolas, não foram construídas com a estrutura favorável a essa necessidade. E isso, não é uma exclusividade hoje das escolas municipais, mas, as escolas em si, não foram construídas com essa estrutura adequada. Entretanto, diante do fato dos estudantes estarem comendo em pé, a escola deve desenvolver uma maneira deles comerem sentados, ou seja, tem as salas de aulas que poderão ser utilizadas como refeitório no momento da merenda. Com o tempo, isso será adequado também”, acentuou.
E finalizou o Secretário Antônio Fernando, “a questão dos bebedouros, nós estamos aí com uma licitação encaminhada, no sentido de que a gente possa, sanar o problema, colocando bebedouros nas escolas”.

Do NE10 Interior Núcleo SJCC/Caruaru.

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